segunda-feira, 18 de abril de 2016

12º dia: Porto Alegre, Brasília (!) x Vitória

Chegou o dia de voar de volta para casa. Acordamos e descemos para tomar o café da manhã em algum lugar fora do hotel, já que não havíamos comprado a diária com o café incluido. Fomos até o Mercado Público Municipal e ali encontramos uma padaria/confeitaria. 
Mercado Público Municipal

Depois saimos caminhando pela "Rua da Praia", apelido da "Rua dos Andradas", onde se localizam alguns dos principais pontos turísticos de Porto Alegre, como a Casa de Cultura Mario Quintana e a Igreja das Dores, e nela também estão situados outros pontos de interesse, como a Galeria Chaves, a Livraria do Globo, o Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa e o Museu do Comando Militar do Sul
Rua da Praia

O calor, naquela hora da manhã, estava insuportável, então voltamos para o hotel, arrumamos as malas, tomamos uma chuveirada gelada e descemos. Devolvemos o cartão magnético de acesso aos elevadores e ao quarto na recepção e deixamos as malas ali, enquanto voltamos ao Mercado para almoçarr. Escolhemos o "Restaurante Mamma Júlia", onde minha esposa pediu um filé a milanesa com purê de batatas, e eu um peito de frango a milanesa com batatas fritas (acompanham uma saladinha de alface e tomates, uma porção de feijão e uma de arroz, só que minha esposa "trocou" o feijão por um ovo estalado!). Para refrescar tomamos outra cerveja Rasen, de Gramado, só que, desta vez, uma Pilsen bem gelada. 

Após o almoço passamos numa loja, a "Empório 38", onde há uma variedade incrível de cervejas, vinhos e outras bebidas, e compramos um pack com os quatro tipos de cerveja que a Rasen produz, para levar de presente para nossos filhos experimentarem estas delícias! Pensávamos que não poderíamos levar estas garrafas a bordo do avião, entretanto o vendedor nos garantiu que, elas, devidamente acomodadas neste pack, embarcariam como bagagem de mão sem problemas! 
Empório 38

Retornamos ao hotel, pegamos as malas, agradecemos à recepcionista, que nos autorizou, excepcionalmente, a deixarmos a bagagem na recepção enquanto almoçamos, e rumamos para a estação do metrô "rebocando" as ditas cujas... Dez minutos depois já estávamos a bordo do vagão, mais uns quinze minutos dentro do aerotrem e, em seguida, fazendo o check-in no guichê da TAM. Decolamos para Brasília na hora prevista, aterrissamos idem, fizemos a conexão para Vitória e, por volta das 22:00 h, já estávamos a bordo do meu carro, dirigido por minha filha, em direção ao nosso apartamento! Lar, doce lar!

sexta-feira, 15 de abril de 2016

11º dia: Canela e Porto Alegre

Compramos as passagens aéreas com bastante antecedência, com um preço ótimo, de "promoção". A ida era Vitória, ES, Florianópolis, e a volta, Porto Alegre a Vitória. O plano de alugar um carro em Floripa e devolvê-lo em Porto Alegre também era ótima, até descobrirmos que paga-se mais de R$500,00 (isso mesmo, 500 reais!) como "taxa de retorno", ou seja, para alguém levar o carro de volta para a loja de Santa Catarina "morremos" nesta grana... Enfim, a economia que fizemos nas passagens aéreas "foram para o brejo"! O dia de hoje foi o de começar a voltar para casa, então, após o café da manhã, pagamos a conta, agradecemos ao Carlos pela acolhida e rumamos para Porto Alegre. Porém, na saída da cidade de Gramado, haviam algumas placas de sinalização, as quais alertavam que o tráfego na RS - 115 estava interrompido no km 27. Pelo googlemaps o trajeto que teríamos que fazert seria Canela x Gramado x RS - 115 x Novo Hamburgo x Porto Alegre. Descemos pela RS - 115 até nos depararmos com a interdição da pista, de onde tivemos que retornar a Gramado e seguir até Nova Petrópolis para, na sequência, rodar até Novo Hamburgo. Tínhamos uma opção de uma estrada de terra, entrando para Morro Reuter, mas não quisemos arriscar, já que via Nova Petrópolis é tudo pavimentado, apesar de mais extenso... Planejamos parar em Novo Hamburgo, no Shopping I Fashion Outlet, onde nossa filha havia visto, pela internet, que há uma filial da loja de calçados Jorge Bischoff, com preços imbatíveis!

Shopping I Fashion Outlet
Localizá-lo não foi difícil, mas como passamos da sua entrada e ele fica na outra margem da rodovia, tivemos que dar uma volta bem grande para chegarmos até ele. Mas conseguimos e, pelo adiantado da hora, já que teríamos que devolver o carro na loja da locadora que fica no aeroporto de Porto Alegre, minha esposa foi "voando" para dentro do shopping, enquanto eu fiquei aguardando no estacionamento e, depois de 20 minutos, voltou ela com algumas sacolas na mão e um sorriso no rosto: tinha conseguido comprar alguns pares, inclusive para ela, comexcelentes valores. Então, "missão cumprida", voltamos para a estrada e só paramos no aeroporto, dentro do prazo. Encontramos uma van da locadora, pedimos informações ao motorista e ele mandou segui-lo, pois estava indo para a loja. Aí ficou fácil encontrá-la mas, do contrário, teríamos "penado" bastante: a loja fica num posto de combustíveis e a sinalização para se chegar nela deixa a desejar... Veículo inspecionado, conta paga (inclusive a famigerada "taxa de retorno"!), obtivemos a informação que a maneira mais fácil de irmos para o Hotel Ibis Budget, no centro da cidade, seria utilizando o aeromóvel e depois o metrô de superfície.
Aeromóvel

A van da locadora nos deixou na porta da estação e seguimos as instruções, descendo na estação do metrô "Rodoviária". Caminhamos uns quatro quarteirões, sob um calor escaldante, fizemos o check-in no hotel, tomamos um bom e refrescante banho e ficamos descansando no ar condicionado do quarto, pois a temperatura lá fora não estava nem um pouco convidativa. Quando a tarde começou a reduzir o calor, saimos para visitar o Mercado Público Municipal. Sentamos no Bar Chopp Naval, onde degustamos uns bolinhos de bacalhau fritos na hora e uns chopps geladíssimos, para podermos aguentar até a hora do jantar. Em seguida caminhamos pelas ruas centrais, olhando os comércios, até encontrarmos o Shopping Total. Fizemos uma volta por dentro dele, procurando uma pizzaria, mas não achamos. Mas encontramos o restaurante El Toro, que prepara e serve cortes de carnes uruguaias, onde resolvemos jantar.
El Toro: entrecot

Pedimos "entrecot" e uma salada Juliana, para acompanhar. Bebemos uma cerveja também uruguaia, a "Norteña", bem gelada, a qual vem para mesa dentro de uma equipamento de alumínio que conserva sua temperatura.

As carnes estavam muito bem preparadas na "parrilla", ou seja, na brasa de lenha. Para encerrar um café espresso para mim e a conta. Pagamos, agradecemos a atenção e parabenisamos pelo serviço. Nos recomendaram não ir caminhando até o hotel, já que era noite e a segurança no centro da cidade está deixando a desejar, infelizmente... Tomamos um táxi, que nos cobrou R$10,00 até o Ibis, umas 8 quadras dali. E fomos dormir, já que no dia seguinte embarcaríamos para Vitória, fazendo uma escala em Brasília! Vai entender como é que se formam os preços de passagens aéreas!

segunda-feira, 11 de abril de 2016

10º dia: Canela e Gramado

Tour Quatrilho na Princesinha
No dia anterior tínhamos tentado fazer um dos passeios pelas rotas coloniais mas não tivemos êxito... Só conseguiríamos comprar um para realizar no dia de hoje, que é chamado de "Tour Quatrilho na Princesinha (*)" e passa por locais onde foram gravadas cenas da mini-série "O Quatrilho" da TV Globo. Entretanto, como já havíamos feito este roteiro durante uma viagem anterior, desistimos. (*)Princesinha é um ônibus antigo, todo reformado!

Resolvemos realizar algum dos passeios pelas linhas por nós mesmos. Com uma mapa conseguido na Casa do Colono nas mãos, escolhemos a "Linha Bella/Linha Nova", toda pavimentada, onde paramos na propriedade da Família Foss e fomos recebidos por integrantes dela e por dois cachorros, o "Guri", grande e brincalhão, e o "Snoopy", uma cadela "salsicha", meio inibida. Já que não tínhamos feito reserva para a visita, somente conhecemos as instalações e compramos um pacotinho de cubinhos de doce de leite com amendoim deliciosos!
Família Foss

Voltamos para a rodovia, retornamos sentido Gramado e paramos na propriedade dos Fioreze, onde há um pequeno museu no qual estão expostos diversos objetos que a família utilizava nas lides do campo e em casa, desde que vieram da Itália, 5 gerações atrás. São armas, ferramentas, relógios, utensílios de cozinha e muito mais!
Museu da família Fioreze
Em Gramado, novamente, fizemos nosso já "tradicional" pic-nic no pergolado da praça em frente à Rodoviária, onde estacionamos o carro, e resolvemos perambular mais um pouco pelo centro. Na sequência fomos para Canela visitar uma vinícola, a "Flimont". Eles proporcionam uma visita guiada ao interior da mesma, onde estão estocados muitos litros de vinho em barricas de madeira enormes e, para finalizar, oferecem uma degustação de alguns dos que eles produzem. É possível adquirí-los ali mesmo ou, se preferir, preenche-se um cadastro e eles mandam entregar onde quisermos, pagando um frete, lógico! Quando estávamos indo em direção a esta vinícola, passamos em frente ao Restaurante - Cinema - Café Magnólia, numa rua próxima à Catedral de Pedra. Paramos e entramos para conhecer, pois estava fechado já que ainda eram 4 da tarde...
Restaurante Magnólia

Conversamos com o proprietário, que nos recebeu e nos mostrou todas as instalações, com as quais ficamos encantados, e assumimos um compromisso, conosco mesmo, de voltar ali para jantar.
stinco de cordeiro 

Assim fizemos: fomos até a pousada, tomamos um banho, mudamos a roupa e nos dirigimos para o restaurante. Primeiros a chegar, escolhemos uma mesa e o garçon nos trouxe os cardápios e a carta de vinhos. Não escolhemos entradas, fomos diretamente aos pratos principais: minha esposa pediu o "risotto de pato e shitake" e eu o "stinco de cordeiro com purê de mandioquinha", a qual, aqui no Estado do Espírito Santo e em outros lugares também, é conhecida como "batata barôa"! Para beber escolhemos o vinho "Dádivas", da vinícola Lídio Carraro, um corte de merlot e cabernet sauvignon.  Enquanto bebericávamos o vinho, fomos brindados com uma entradinha: 4 fatias arredondadas de pão de forma integral cobertos com uma pastinha de azeitonas, sensacional! Os pratos, muito bem preparados, bem servidos e saborosos, nos satisfizeram plenamente e somente eu consegui tomar um café espresso, já que não havia mais espaço para as tentadoras sobremesas... Pagamos a conta,  agradecemos e parabenisamos a todos e, dali, foi só embarcarmos no Celta e dirigirmo-nos até a pousada para dormir!

quinta-feira, 7 de abril de 2016

9º dia: Gramado

Café colonial
Neste dia resolvemos passear em Gramado, que fica a, apenas, 8 km de Canela. Logo após o café da manhã, pegamos o carro e partimos para lá. A estrada que liga as duas cidades parece mais uma avenida, já que, praticamente em toda sua extensão, há construções nas suas duas margens. São dezenas de lojas e restaurantes, ínclusive dos famosos "cafés coloniais" (onde a fartura é lei!), além de museus e do parque temático "Mundo a Vapor". 
Mundo a Vapor

O Carlos, proprietário da pousada em Canela, havia nos dado a seguinte "dica": como em quase todas as ruas de Gramado o estacionamento é pago, procurem uma vaga perto da Estação Rodoviária, onde nada é cobrado... E assim fizemos. Deixamos o carro ali, que é bem perto do centrão, e fomos perambular. Como de praxe, examinamos muitas vitrines e lojas de souvenires, sem comprar nada, por enquanto. Vasculhamos, ainda, os cardápios dos diversos restaurantes, para já planejar o jantar do dia! A cidade inteira está decorada para a Páscoa, com diversos "coelhinhos", em tamanhos grandes, espalhados pelas calçadas e canteiros centrais das avenidas. 
Casa do Colono

Visitamos a feira de produtos coloniais na "Casa do Colono", onde pode-se encontrar queijos, geléias, embutidos, doces, sucos de uvas, licores, vinhos, grappas (uma aguardente de uva), peças para decoração e muito mais. É possível almoçar ali dentro, num imenso restaurante que serve comidas típicas! Em um dos galpões fica, ainda, uma padaria onde, conforme o horário, pode-se saborear pães e bolos quentinhos, assados na hora! Quando a fome apertou, não tivemos dúvidas: sentamos à sombra de um pergolado ao lado da Estação Rodoviária e fizemos um pic-nic à base de creme de ricota e torradas, além de uma cerveja... Na sequência pegamos o carro e fomos conhecer o "Le Jardin - Parque de Lavanda", uma propriedade particular, que está aberta ao público, onde os donos cultivam esta planta de perfume inconfundível. Lá há uma cafeteria e uma loja onde é possivel adquirir vários produtos e souvenires produzidos com a lavanda, além de mudas da planta. E os jardins são lindos e muito bem cuidados! 

Fizemos uma caminhada em torno do "Lago Negro" e estivemos, também, no "Mirante do Belvedere", de onde se avista uma grande extensão da região! Voltamos para o centro e caminhamos mais um pouco: "Rua Coberta" e a "Fonte do Amor Eterno", onde os casais prendem cadeados simbolizando o "amor para toda a vida". 
Fonte do Amor Eterno

E, pelo adiantado da hora, saimos à caça de um lugar para jantar. Escolhemos o "Viena", onde minha esposa pediu um estrogonofe de carne e eu um espaguete aos quatro queijos. Tomamos alguns chopps artesanais "da casa", geladinhos e saborosos. Retornamos para Canela, compramos água mineral em um supermercado e seguimos até a pousada, onde, após um delicioso banho, dormimos...

quarta-feira, 6 de abril de 2016

8º dia: de Cambará do Sul para Canela, RS

Neste dia minha esposa acordou melhor, mas ainda sentindo dores. Fizemos as malas, tomamos o café da manhã, pagamos a conta, agradecemos ao Edson e a sua esposa por tudo, arrumamos o porta-malas do carro e partimos rumo à Canela, onde passaríamos as próximas 3 noites. Estradas pavimentadas, pouco movimento, tempo meio encoberto por nuvens e temperatura agradável, ideal para viajar de automóvel... Seguimos pela RS-020 até Tainhas, depois até São Francisco de Paula, onde pegamos a RS-235, que é pedagiada e, finalmente, Canela.
Pousada Estância Suiça
Entramos na cidade, passamos por trás da famosa Catedral de Pedra e, com o auxílio do googlemaps, chegamos na Pousada Estãncia Suiça. Fomos recepcionados pelo Carlos, o proprietário, e pelo Bob, um cachorro (achamos que é um cruzamento de Border Collie com vira-latas,..) muito brincalhão e estabanado!
O Carlos nos levou até o chalé onde ficaríamos e forneceu as devidas instruções: chaves, chuveiro, café da manhã, como ir para o centro da cidade e como retornar, etc. Nos acomodamos e, logo em seguida, partimos para revisitar Canela, onde já
Casa do Artesão
havíamos estado por duas vezes, mas há alguns bons anos atrás...

Canela: Catedral de Pedra
Cervejaria Farol
Estacionamos próximo à Catedral e dali fomos caminhando, olhando as vitrines e os souvenires, até descobrirmos uma pequena lancheria oinde comemos uns pastéis assados para nos sustentar até a hora do jantar. Visitamos a Casa do Artesão, onde estão expostos e à venda diversos produtos artesanais, além de geléias, embutidos, queijos, vinhos e muito mais!

Continuamos perambulando e voltamos a pegar o carro para visitarmos a "Cervejaria Farol", sobre a qual havia lido alguma coisa. Ela produz vários tipos de cervejas artesanais e proporciona, além de visita à produção, um restaurante, um bar e uma subida por 137 degraus ao topo do farol, de onde se pode ter uma visão panorâmica da cidade, e que foi construido somente para este fim (é uma réplica de um existente em Sttutgard, Alemanha!). O ambiente é bastante "turístico" e não era isto que estávamos procurando... Voltamos para o centro, estacionamos novamente e saimos à procura de um lugar para jantar. Escolhemos o "Santé", com um cardápio pequeno e com opções de pratos da gastronomia de diversos países, além de muitos rótulos de cervejas artesanais. Minha esposa escolheu um filé mignon grelhado acompanhado por batatas rústicas e eu pedi o tradicional filé mignon com batatas fritas.

Escolhi, ainda, uma cerveja de Gramado, tipo Dunkel, escura, produzida pela Rasen, muito boa! Na hora de pagar a conta, achamos um pouco estranho cobrarem os10% de taxa de serviço, já foi que o dono do restaurante quem nos atendeu, anotou os pedidos, serviu as bebidas e os pratos, ou seja, não há garçons trabalhando... Pagamos sem discutir, a contra-gosto, e retornamos à Pousada para dormir.

terça-feira, 5 de abril de 2016

7º dia: ainda em Cambará do Sul

Novamente o dia amanheceu sob uma chuva fina e muitas nuvens, ou seja, a princípio os passeios estariam prejudicados mais uma vez... Mesmo assim fizemos nossos planos de visitar algumas cachoeiras e, quem sabe, o tempo abriria e nós conseguiríamos ir ao Cânion Fortaleza, um dos mais bonitos daqui! Entretanto, após o café da manhã, quando minha esposa curvou-se para pegar um peça de roupa que estava sobre a cama, aconteceu: ela teve uma distensão muscular muito forte, na região lombar, e não conseguia voltar à posição vertical novamente! Putz! Teve que me pedir ajuda e eu fui massageando o local até ela conseguir ficar em pé de novo! E sentia muita dor! Deixei-a quietinha no quarto enquanto fui até uma farmácia comprar uma farmácia e comprei um frasco de um spray à base de mentol para aplicar no local e aliviar a dor. Feito isso, a aplicação do remédio  não trouxe o resultado suficiente, então rumamos para o hospital da cidade. Como ela possui a carteirinha do SUS (Sistema Único de Saúde do Governo Federal), prontamente foi atendida e medicada com analgésico e antiinflamatório endovenosos, além da recomendação de ficar em REPOUSO ABSOLUTO! Para ela entrar ou sair do carro era uma dificuldade, por causa das dores, então voltamos para a Pousada caminhando devagar por, aproximadamente, 1 km... Lá ela acomodou-se numa poltrona na sala onde fica uma televisão grande e passou o dia inteiro vendo filmes! Fazer o quê...
Galeteria O Casarão

Eu aproveitei para mandar lavar o carro, comprar um lanche para nós e dar um passeio a pé pela cidade. Por volta das 18:30 h ela me lembrou que precisava que eu comprasse um remédio, um relaxante muscular que o médico do hospital havia prescrito para ser tomado antes de dormir. Prontamente peguei o carro e fui até uma farmácia, que estava fechada... 


Galeteria: saladas
Galeteria: galeto e polenta

Galeteria: massas e molhos

Fui a outra que também não estava aberta e, então, segui para a 3ª existente na cidade e, pasmem, estava também de portas cerradas! Voltei à Pousada e pedi ajuda ao proprietário, que tentou contactar por telefone os donos das farmácias, mas não teve êxito... O jeito foi voltarmos ao hospital, onde minha esposa foi novamente medicada intravenosamente. Retornamos à Pousada e, como ela já estava se sentindo melhor, saimos para jantar na "Galeteria O Casarão", que fica a menos de 200 m de onde estávamos hospedados. O restaurante oferece rodízio de trutas ou rodízio de galeto, e este último que escolhemos (R$45,00 por pessoa), incluindo bufê de saladas e massas, além do capeletti em caldo de frango e de uma polenta fatiada e grelhada na própria chapa que vem à mesa para conservar os galetos aquecidos! Então, após algumas "rodadas" de galetos bem temperados e assados, pagamos a conta e voltamos caminhando tranquilamente para a Pousada e fomos dormir!

segunda-feira, 28 de março de 2016

6º dia: em Cambará do Sul

Amanheceu nublado e, após o café da manhã, fomos procurar as agências de turismo para ver os passeios que faríamos. Recebemos a informação que os Cânions Fortaleza e Itaimbezinho estavam com visibilidade "ZERO", cobertos por nuvens, e que seria jogar dinheiro fora ir até lá naquele dia! "Quem sabe amanhã?", nos disseram... Também fazer a visita às cachoeiras estava prejudicada, pois, devido às constantes chuvas que haviam caido na região, o nível dos rios estava alto, dificultando a passagem de veículos, mesmo aqueles "Land Rovers 4 x 4"...
Land Rovers 4 x 4

Resignamo-nos, então, a fazer algo ali pela cidade. Aproveitei para trocar uma lâmpada do pisca-pisca do Celta, comprei vinho em um supermercado, comemos alguma coisa na lanchonete da Regina porém, em seguida, tomamos coragem e, lá pelas 2 da tarde, rumamos para o Cânion do Itaimbezinho, com nosso carro mesmo, "e seja o que Deus quiser!".
Cânion do Itaimbezinho/Cachoeira das Andorinhas

Depois mais de uma hora dirigindo e de 18 km de estrada de terra e pedras soltas, chegamos e, O SOL HAVIA APARECIDO! A visibilidade estava ótima! Soubemos, na pousada, que pessoas com mais de 60 anos (idosos?!) não pagam para ingressar no Parque Nacional Aparados da Serra, onde ficam os cânions. Para entrar pagamos só pelo estacionamento do automóvel, R$5,00. Existem duas trilhas, uma mais longa, a do "Cotovelo" (3 horas ida e volta saindo da sede do Parque) e outra mais curta, a do "Vértice", 40 minutos para ir e 40 para voltar, de onde é possível contemplar a Cachoeira das Andorinhas, lindíssima. Pelo adiantado da hora, já eram quase 14:30 h, fizemos só a menor. mas o visual é deslumbrante, inacreditável de tão bonito! Só indo lá para crer! A do Vértice fecha às 15:00 h, por motivo de segurança. Aí, felizes da vida depois de curtir este visual fantástico, retornamos para a cidade, não sem antes dar uma paradinha na "Sabores da Querência", um sítio que produz artesanalmente, e comercializa no local, geléias de frutas e antepastos D - E - L - I - C - I - O - S - O - S!
degustação no sítio "Sabores da Querência"

Só para se ter idéia, quando a gente chega na lojinha, que também funiona como cafeteria, é oferecida uma degustação de todos produtos, cada um mais gostoso que o outro! As frutas utilizadas na fabricação das geléias, em sua grande maioria, são produzidas ali mesmo ou, então, em outros sítios nas redondezas. Após experimentarmos todos, compramos alguns exemplares para trazer para casa e seguimos viagem. Fomos à pousada e nos preparamos para irmos jantar. Escolhemos o "Restaurante e Lancheria da Regina", onde é oferecido e aceitamos a idéia de experimentar o "Filé a Parmegiana" para dois!
Filé a Parmegiana

Comemos muito bem, tomamos uma deliciosa cerveja argentina "Patagonia"
e, devidamente "forrados", fomos dormir, com a sensação de que havíamos "ganhado o dia" com o passeio realizado!